quinta-feira, 9 de maio de 2013

Voluntários do Mãos que Ajudam e ASAP são recebidos por prefeitos de Porto Grande, Ferreira Gomes e Cutias do Araguari, no Amapá


No dia 03 de maio último Kleber Sainz, diretor de Assuntos Públicos da Estaca Macapá de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Daniela Pinheiro (fisioterapeuta), Marcelo Fiel (consultor) e Reginaldo Sena (fotógrafo) voluntários da Associação da Sociedade Civil do Amapá – ASAP viajaram pelos municípios de Porto Grande, Ferreira Gomes e Cutias do Araguarí ajudando os portadores de deficiência da mobilidade a ganharem uma cadeira de rodas.
Durante 04 meses os voluntários percorrerão todo o Estado a fim de ajudar a amenizar o sofrimento daqueles que moram tão distantes ao acesso de tratamento à saúde e locomoção, tendo como prazo final até o mês de agosto.
Representando o Prefeito de Ferreira Gomes o secretário de saúde Moisés Silva do Nascimento conheceu um pouco sobre a Igreja e os programas Mão que Ajudam e de Ajuda Humanitária. Impressionado ele disse: “Eu não conheço a Igreja, mas PARABÉNS pelo espírito solidário dos membros!”.
       Secretario de Saúde Ferreira Gomes

Após quase duas horas de lancha de Ferreira Gomes a Cutias do Araguari iniciou-se a ação de visitas ainda bem cedo. O sentimento de paz e tranquilidade que envolvia as pessoas no momento da apresentação da Igreja para a prefeita Eliana Santos e a vereadora Wal foi forte. 
Daniela Pinheiro, Pref. Eliana Santos e Ver. Wal de Cutias do Araguari, Kleber Sainz e Marcelo Fiel

Falou-se da importância de unir os líderes religiosos da região e iniciarem ações em conjunto com a comunidade. A prefeita membro de outra Igreja disse que a Igreja de Jesus Cristo tem um lindo programa e precisa ser copiado no município. Já a vereadora Wal irá fazer um trabalho de conscientização com a comunidade e fazer simples ações como uma pequena rampa na calçada da escola que dificulta a passagem de uma aluna que precisa da cadeira de rodas.
Daniela, Vice Prefeita  e Secretaria de Saúde de Porto Grande e Kleber Sainz

Em Porto Grande à uma hora de distância de Macapá, a Vice-Prefeita Leide Lima acompanhada do secretário de Saúde Manoel Pantoja emocionada comentou: “É muito boa a visão que a Igreja tem e a preocupação de convidar as entidades religiosas para se unirem a ela pelo bem coletivo. Todos me dizem que eu tenho origem árabe, pois eu quero conhecer quem foram os meus antepassados”
Secretaria de Saúde Manoel Pantoja Porto Grande

Dona Keith responsável por uma criança 06 portadora de deficiência disse: “Eu não sabia onde procurar algum lugar que pudesse ganhar uma cadeira de rodas. O que eu devo fazer para ser uma voluntária do Mão que Ajudam?”.

Daniela Pinheiro – Voluntários da Associação da Sociedade Civil do Amapá – ASAP relatou:

“Já participei de muitas ações de saúde como voluntária, mas este projeto foi especial, pois os portadores de necessidades especiais e os cadeirantes geralmente são esquecidos pelo poder público. Nestes dias atendi muitas pessoas e vi o quanto uma doação de cadeira de rodas pode mudar a vida de uma pessoa e aliviar a sua dor. Conheci um garoto chamado Eliatan, em que ele e sua mãe vieram do Baixo Araguarí de barco por duas horas para fazer a avaliação do projeto no município de Cutias do Araguari, durante a semana eles ouviram na rádio que voluntários do Mãos que Ajudam chegariam até Cutias. Outra pessoa que me marcou foi o Lucas, em Porto Grande, ele é diplégico e apesar de nunca ter andando exala vida e alegria, um exemplo de superação. Após a avaliação dos pacientes, pude observar que em alguns casos as pessoas poderiam voltar a andar, caso houvesse uma intervenção, mas como em Cutias não há fisioterapeuta passei algumas orientações para as familiares visando a melhor recuperação dos pacientes. Em outros casos, encaminhei os pacientes para que os colegas no Município de Porto Grande realizassem o acompanhamento visando aliviar a dor das pessoas e a preparação da musculatura para o recebimento da cadeira de rodas. O Marcelo Fiel, voluntário, passou para os Munícipes e para os gestores a importância da acessibilidade. Entendemos que a cidade não deve ser apenas receptiva, mas também deve ser inclusiva, por isso temos que criar leis e prédios acessíveis. Infelizmente, apesar de todos os nossos esforços, comunidades ribeirinhas deixaram de ser atendidas por falta de apoio, mas no final valeu a pena!"

Outras fotos:














Delcina, 26 anos, moradora de Cutias do Araguari, teve seu braço esquerdo amputado,  sofreu uma lesão da medula e por isso, não anda e não movimenta os braços.



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