No dia 03 de maio último Kleber Sainz, diretor de Assuntos Públicos da Estaca Macapá de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Daniela Pinheiro (fisioterapeuta), Marcelo Fiel (consultor) e Reginaldo Sena (fotógrafo) voluntários da Associação da Sociedade Civil do Amapá – ASAP viajaram pelos municípios de Porto Grande, Ferreira Gomes e Cutias do Araguarí ajudando os portadores de deficiência da mobilidade a ganharem uma cadeira de rodas.
Durante 04 meses os voluntários percorrerão todo o Estado a fim de ajudar a amenizar o sofrimento daqueles que moram tão distantes ao acesso de tratamento à saúde e locomoção, tendo como prazo final até o mês de agosto.
Representando o Prefeito de Ferreira Gomes o secretário de saúde Moisés Silva do Nascimento conheceu um pouco sobre a Igreja e os programas Mão que Ajudam e de Ajuda Humanitária. Impressionado ele disse: “Eu não conheço a Igreja, mas PARABÉNS pelo espírito solidário dos membros!”.
Secretario de Saúde Ferreira Gomes
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Após quase duas horas de lancha de Ferreira Gomes a Cutias do Araguari iniciou-se a ação de visitas ainda bem cedo. O sentimento de paz e tranquilidade que envolvia as pessoas no momento da apresentação da Igreja para a prefeita Eliana Santos e a vereadora Wal foi forte.
Falou-se da importância de unir os líderes religiosos da região e iniciarem ações em conjunto com a comunidade. A prefeita membro de outra Igreja disse que a Igreja de Jesus Cristo tem um lindo programa e precisa ser copiado no município. Já a vereadora Wal irá fazer um trabalho de conscientização com a comunidade e fazer simples ações como uma pequena rampa na calçada da escola que dificulta a passagem de uma aluna que precisa da cadeira de rodas.
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Daniela, Vice Prefeita e Secretaria de Saúde de Porto Grande e Kleber Sainz
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Em Porto Grande à uma hora de distância de Macapá, a Vice-Prefeita Leide Lima acompanhada do secretário de Saúde Manoel Pantoja emocionada comentou: “É muito boa a visão que a Igreja tem e a preocupação de convidar as entidades religiosas para se unirem a ela pelo bem coletivo. Todos me dizem que eu tenho origem árabe, pois eu quero conhecer quem foram os meus antepassados”
Secretaria de Saúde Manoel Pantoja Porto Grande
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Dona Keith responsável por uma criança 06 portadora de deficiência disse: “Eu não sabia onde procurar algum lugar que pudesse ganhar uma cadeira de rodas. O que eu devo fazer para ser uma voluntária do Mão que Ajudam?”.
Daniela Pinheiro – Voluntários da Associação da Sociedade Civil do Amapá – ASAP relatou:
“Já participei de muitas ações de saúde como voluntária, mas este projeto foi especial, pois os portadores de necessidades especiais e os cadeirantes geralmente são esquecidos pelo poder público. Nestes dias atendi muitas pessoas e vi o quanto uma doação de cadeira de rodas pode mudar a vida de uma pessoa e aliviar a sua dor. Conheci um garoto chamado Eliatan, em que ele e sua mãe vieram do Baixo Araguarí de barco por duas horas para fazer a avaliação do projeto no município de Cutias do Araguari, durante a semana eles ouviram na rádio que voluntários do Mãos que Ajudam chegariam até Cutias. Outra pessoa que me marcou foi o Lucas, em Porto Grande, ele é diplégico e apesar de nunca ter andando exala vida e alegria, um exemplo de superação. Após a avaliação dos pacientes, pude observar que em alguns casos as pessoas poderiam voltar a andar, caso houvesse uma intervenção, mas como em Cutias não há fisioterapeuta passei algumas orientações para as familiares visando a melhor recuperação dos pacientes. Em outros casos, encaminhei os pacientes para que os colegas no Município de Porto Grande realizassem o acompanhamento visando aliviar a dor das pessoas e a preparação da musculatura para o recebimento da cadeira de rodas. O Marcelo Fiel, voluntário, passou para os Munícipes e para os gestores a importância da acessibilidade. Entendemos que a cidade não deve ser apenas receptiva, mas também deve ser inclusiva, por isso temos que criar leis e prédios acessíveis. Infelizmente, apesar de todos os nossos esforços, comunidades ribeirinhas deixaram de ser atendidas por falta de apoio, mas no final valeu a pena!"
Outras fotos:
Delcina, 26 anos, moradora de Cutias do Araguari, teve seu braço esquerdo amputado, sofreu uma lesão da medula e por isso, não anda e não movimenta os braços.
Outras fotos:
Delcina, 26 anos, moradora de Cutias do Araguari, teve seu braço esquerdo amputado, sofreu uma lesão da medula e por isso, não anda e não movimenta os braços.
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